O deputado estadual Lucas de Lima obteve permissão do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE/MS) para se desligar do PDT, com a decisão favorável de cinco desembargadores. Lucas, que estava insatisfeito com a forma como o PDT gerenciava o partido no estado, especialmente após a intervenção que não lhe concedeu o comando, havia demonstrado descontentamento crescente. Ele tinha planos de concorrer a prefeito e estava bem posicionado nas pesquisas, mas desistiu dessa candidatura.
Sua frustração aumentou quando o PDT realizou reuniões para definir candidatos a vereador sem o envolver, mesmo sendo o presidente municipal do partido. No momento, Lucas de Lima permanecerá sem partido, assim como o deputado Lídio Lopes, que também está sem sigla desde a fusão do Patriota com o PTB.
Com a saída de Marcos Tabosa, o PDT já havia perdido sua representação na Câmara Municipal da Capital, e a saída de Lucas de Lima agora faz com que o partido perca sua única cadeira na Assembleia Legislativa, diminuindo sua influência política na região.